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Junho é o mês mundial da conscientização da infertilidade

Nenhuma mulher que convive com a infertilidade deve desistir de ser mãe, pois existem tratamentos que podem melhorar as chances da maternidade, desde abordagens simples até tratamentos de alta complexidade.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a infertilidade atinge creca de 15% da população mundial em idade reprodutiva, afetando 1 em cada 6 casais no mundo todo. São milhões de pessoas afetadas, números que transformam este problema em uma verdadeira pandemia.

 

A ideia de escolher o mês de Junho para levantar este alerta surgiu há alguns anos, a partir da norte-americana Pamela Madsen presidente da AIA (American Infertility Association), juntamente com a Associação de Apoio Internacional aos Pacientes Inférteis. Após ser instituído, são realizadas no mês de junho, em vários países do mundo, ações para falar sobre os tratamentos da infertilidade, e como oferecer apoio necessário aos casais que sonham ter filhos, mas que enfrentam esses momentos de dificuldades.

A endometriose é um exemplo de patologia com alta prevalência entre mulheres que sofrem com infertilidade, assim como a anovulação crônica (conhecida mais frequentemente como síndrome dos ovários policísticos), dentre outros problemas, tais como perda gestacional recorrente, desordens genéticas e comprometimento das trompas (obstrução e/ou dilatação, também chamada de hidrossalpinge).

 

Nenhuma mulher que convive com a infertilidade deve desistir do sonho de ser mãe, pois existem tratamentos que podem melhorar as chances de ter filho(s), desde abordagens simples até tratamentos de alta complexidade.

“Cofiamos cada vez mais nos avanços da medicina reprodutiva, e permitimos que cada vez mais pessoas tenham acesso ao tratamento”, afirma o médico Victor Paranaíba Campos, médico e Professor do Curso de Pós – Graduação em Reprodução Assistida da FATESA, em parceria com a clínica SEMEAR fertilidade, que inicia uma nova turma no mês de Agosto.  

 

Congelamento de óvulos 

Atualmente observamos um crescimento exponencial de mulheres que adiam a maternidade, por desejo ou necessidade, e que se deparam com uma situação extremamente delicada no momento em que decidem engravidar, que é a perda do potencial reprodutivo de seus gametas (óvulos) justamente em função da idade, contribuindo para aumentar ainda mais os números da infertilidade. Neste contexto, o congelamento dos óvulos é uma estratégia oportuna para todas as mulheres que querem ou precisam adiar para outra etapa da vida o sonho de serem mães. Vale ressaltar, no entanto, que a eficácia dessa estratégia diminui quanto maior for a idade no momento do congelamento, trazendo à tona a necessidade de termos o pensamento voltado para a fertilidade desde idades jovens, como por exemplo entre 25-29 anos, idade em que o congelamento poderá trazer maior segurança para o futuro.

 

Infertilidade masculina 

Levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que os homens são os responsáveis pela infertilidade conjugal em cerca de 40% dos casos. Importante dizer que a propedêutica de investigação e as etapas de um tratamento precisam envolver o casal, havendo casos em que o fator masculino precisa ser abordado e supervisionado, por vezes sendo necessário obter espermatozoides através de procedimento invasivo. Dentre as principais causas que propiciam a infertilidade nos homens estão a varicocele, uso de anabolizantes, eventuais infecções não tratadas, ausência do canal que conduz os espermatozoides (ducto deferente), desordens genéticas, dentre outras. A infertilidade não é uma questão que envolve apenas a mulher.

 

Informe - se sobre o Curso de Pós - Graduação em Reprodução Assistida da FATESA e SEMEAR 

Acesse: 

https://www.fatesa.edu.br/cursos/pos-graduacao-em-ultrassonografia-em-reproducao-assistida/

https://www.semearfertilidade.com/

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